MENSAGENS






















POEMA:
Eu sonho com uma escola...

Fonte: PERISSÉ, Gabriel. Crônicas Pedagógicas


Eu sonho com uma escola em que as crianças e os jovens encontrem um ambiente de paixão, de obsessão pelo estudo.
Eu sonho com uma escola em que os estudantes não se preocupem apenas com a necessidade artificial de tirar notas boas e passar de ano.
Eu sonho com uma escola em que os professores se encontrem semanalmente com cada um dos seus alunos para orientá-los no processo individual de aprendizado.
Eu sonho com uma escola em que os pais não abandonem os filhos nas mãos dos professores, mas entendam que são eles, pais, os primeiros mestres.
Eu sonho com uma escola em que professores e alunos não se tratem como objetos, mas estabeleçam um diálogo pessoal, significativo e produtivo.
Eu sonho com uma escola em que os professores tenham tempo para ler, refletir, estudar, e não precisem ser “reciclados”, algo mais apropriado para o lixo.
Eu sonho com uma escola em que os alunos vejam o conhecimento como um todo integrado, e não se percam no fragmentário, no intermitente, no desconjuntado.
Eu sonho com uma escola em que o silêncio da curiosidade “fale” mais alto que o barulho do desinteresse.
Eu sonho com uma escola em que todos os professores se ajudem e constituam uma força social capaz de exigir condições justas para que eles, profissionais, possam professar melhor.
Eu sonho com uma escola em que se possa respirar a autêntica liberdade, a que sempre se compromete com o melhor.
Eu sonho com uma escola em que todos entrem felizes e saiam preocupados — preocupados em tornarem-se verdadeiros seres humanos.
Eu sonho com uma escola em que nunca se fale de política, porque a política, numa educação profunda, é mais do que um tema a ser abordado, é condimento natural de todas as discussões.
Eu sonho com uma escola em que nunca se fale de Deus como se fosse algo estranho falar de Deus. A educação religiosa é exigência natural de uma consciência viva.
Eu sonho com uma escola, e com uma faculdade, em que os sonhos de um mundo melhor não sejam meros sonhos.
Bem sei que tudo isso é utopia. Mas é das utopias que surgem as novas realidades.

Material enviado por: Fernanda Reboredo, Jussimeire Santos, Lilian Dantas, Luciana Ribeiro e Virgínia Tavares
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Uma mensagem especial de Fran
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A nossa colega Francislene deixa para a turma socializar um planejamento de aula que foi feito para a disciplina de Corporeidade e Educação, onde recebeu elogios da professora.
Escola Mundo Criativo


Professora Responsável: Francislene Nascimento Viana

Série: maternal à 4ª série (2 a 9 anos)
Duração: Um bimestre (Projeto do bimestre) – Interdisciplinar
Tema: Respeito às diferenças

Sub temas:

·       Somos todos diferentes, mas somos todos iguais. (maternal l e ll – 2 e 3 anos)

·       Na escola somos todos iguais  (Jardim l e ll – 4 e 5 anos)

·       Crescemos com as diferenças. (1ª e 2ª série – 6 e 7 anos)

·       O que seria de nós se fôssemos todos iguais? (3ª série – 8 anos)

·       Convivendo com a diferença (4ª série – 9 anos)


Objetivo:
Proporcionar a todos os envolvidos com Educação Infantil, subsídios para um trabalho lúdico-conscientizador a respeito das diferenças.

·       Incentivar as crianças da escola a respeitar e conviver com vários tipos de   diferenças e deficiências, a reconhecer por meio de atividades lúdicas, as dificuldades enfrentadas por deficientes físicos e visuais.

·       Estimular a criança a ser uma multiplicadora em seu lar no processo de inclusão e respeito às diferenças.

·       Ajudar as crianças a desenvolver a solidariedade, a afetividade e a compreender a importância do saber auxiliar o outro. 

 
Conteúdo:

Tipos de deficiência

Tipos de preconceitos

As diferenças

Dificuldades dos portadores de deficiência

Solidariedade e respeito


Fundamentação pedagógica:

Piaget acredita que a criança de 2 a 4 anos, se encontra na fase simbólica e neste período os jogos passam a ter uma seriedade absoluta na vida delas.  Partindo deste pressuposto, neste projeto interdisciplinar  através do jogo simbólico, as crianças serão incentivadas a respeitar e conviver com vários tipos de   diferenças e deficiências, a reconhecer por meio de atividades lúdicas, as dificuldades enfrentadas por deficientes físicos e visuais; a desenvolver a solidariedade, a afetividade e a compreender a importância do saber auxiliar o outro. 

Wallon por outro ângulo, afirma que através da afetividade a criança demonstra seus sentimentos, desejos e necessidades. Neste ambito o projeto  se destina às crianças entre  6 a 9 anos, divididas em turmas, de acordo com a faixa etária e conta com o envolvimento de todos da escola e da da família para concretização dos objetivos propostos.


Desenvolvimento:

Cada professor deve trabalhar seu tema semanalmente e as oficinas/dinâmicas realizadas quinzenalmente em suas respectivas classe. As atividades propostas são:

1ª Semana: Familiarização com as diferenças

Contar a história da ABELHA CHOCOLATEIRA com fantoches (para ensino infantil) – Anexo A

Trabalhar inicialmente as diferenças dos animais, o que cada um faz e como vivem. E concluir que todos com suas diferenças vivem no mesmo lugar.

Para o ensino Fundamental - distribuir cópias do texto e lê-los em classe.

Trabalhar a moral da história através de debate. Dramatizar a história para ser apresentada na culminância.

2ª Semana: Derrubando os preconceitos

Educação Infantil - Coleta de figuras de pessoas de todos os tipos, raças, com ou sem deficiência. (Os Pais devem receber um informativo sobre o projeto e devem ser convidados a ajudar os filhos na pesquisa e coleta das gravuras).

Montagem de um mural com um desenho do mundo com as figuras das pessoas em cima – Atividade realizada no chão do pátio da escola.

Cada criança deve procurar nas gravuras pessoas que se pareça com ele ou alguém de sua família e perceber quem esta perto dela.

Tratar as diferenças de forma lúdica.

Fixar o mural no pátio da escola.

Ensino fundamental – Além de coletar figuras de diferentes tipos de pessoas, pesquisar os tipos de preconceito, fazer frases na aula de português contra o preconceito.

Montar cartazes menores associando as figuras às frases contra o preconceito e colar por toda escola. (Conscientização em massa e luta conjunta por um ideal).


3ª Semana: Solidariedade, respeito e inclusão

Dinâmica dos Ursinhos realizada inicialmente no pátio com todos os alunos e desenvolvida e trabalhada por classe –  Anexo B

4ª Semana: Cinema na escola

Exibição de filmes infantis explorando as diferenças – debates e trabalhos artísticos sobre o filme exibido – colagem, desenhos e pinturas, esculturas com argila.

- O mágico de Oz (ensino Fundamental)

- Happy Feet: O Pinguim (jardim l e ll)

- O patinho Feio (maternal l e ll)

5ª Semana: Culminância/Avaliação

No espaço de apresentação da escola (teatro, auditório ou outro) acontecerá o encerramento do bimestre.


1.      Algumas crianças do fundamental serão escolhidas para fazer relato de cada vivência.

2.      A dramatização da abelhinha será apresentada

3.      O ensino infantil usará máscaras de animais e falará da diferença de cada um e no final que todos vivem juntos na natureza (ensaiado durante os dias de aula). Deixará uma reflexão para os presentes.

4.      Convites serão dados anteriormente aos pais e familiares para estarem presente na culminância.

5.      Uma instituição será convidada para apresentar um trabalho artístico com portadores de deficiência (ex.: grupo de capoeira da Pestalozzi ou Grupo de teatro da APAE).

6.      Finaliza com a Senhora vindo pegar os Ursinhos e agradecendo por tudo que fizeram.

7.      Exposição dos cartazes e mural das crianças e dos trabalhos artísticos feitos através da interpretação dos filmes exibidos.

Recursos:
-        Informativo para os pais sobre o projeto
-        Cópias do texto “Abelha Chocolateira”
-        Papel metro, cartolinas, tesoura, gravuras, cola, piloto, argila, tinta, lapís para colorir
-        Som
-        TV e DVD
-        DVDs com filme que serão exibidos
-        Espaço para culminância
-        Convites
-        Fantoches, máscaras de animais
-        Microfone
-        Fantasias
-        Ofício para instituições

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A Abelha Chocolateira


Era uma vez uma abelha que não sabia fazer mel. 
- Mas você é uma operária! - gritava a rainha - Tem que aprender.
Na colméia havia umas 50 mil abelhas e Anita era a única com esse problema. Ela se esforçava muito, muito mesmo. Mas nada de mel...
Todos os dias, bem cedinho, saía atrás das flores de laranjeira, que ficavam nas árvores espalhadas pelo pomar. Com sua língua comprida, ela lambia as flores e levava seu néctar na boca. O corpinho miúdo ficava cheio de pólen, que ela carregava e largava, de flor em flor, de árvore em árvore.
Anita fazia tudo direitinho. Chegava à colméia carregada de néctar para produzir o mais gostoso e esperado mel e nada! Mas um dia ela chegou em casa e de sua língua saiu algo muito escuro.
- Que mel mais espesso e marrom... - gritaram suas colegas operárias.
- Iac, que nojo! - esbravejaram os zangões.
Todo mundo sabe que os zangões se zangam à toa, mas aquela história estava ficando feia demais. Em vez de mel, Anita estava produzindo algo doce, mas muito estranho.
- Ela deve ser expulsa da colméia! - gritavam os zangões.
- É horrorosa, um desgosto para a raça! - diziam outros ainda.

Todas as abelhas começaram a zumbir e a zombar da pobre Anita. A única que ficou ao lado dela foi Beatriz, uma abelha mais velha e sábia.
Um belo dia, um menino viu aquele mel escuro e grosso sobre as plantas próximas da colméia, que Anita tinha rejeitado de vergonha. Passou o dedo, experimentou e, surpreso, disse:
- Que delícia. Esse é o mais saboroso chocolate que eu já provei na vida!
- Chocolate? Alguém disse chocolate? - indagou a rainha, que sabia que o chocolate vinha de uma fruta, o cacau, e não de uma abelha.
Era mesmo um tipo de chocolate diferente, original, animal, feito pela abelha Anita, ora essa, por que não...
Nesse momento, Anita, que ouvia tudo, esboçou um tímido sorriso. Beatriz, que também estava ali, deu-lhe uma piscadela, indicando que tinha tido uma idéia brilhante.
No dia seguinte, lá se foram Anita e Beatriz iniciar uma parceria incrível: fundaram uma fábrica de pão de mel, juntando o talento das duas para produzir uma deliciosa combinação de mel com chocolate.
Moral da história: as diferenças e riquezas pessoais, que existem em cada um de nós, são singulares e devem ser respeitadas.
Fábula de Katia Canton*, ilustrada por Ionit
*com idéia de João Roberto Monteiro da Silva, 7 anos.
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Anexo B

Dinâmica dos Ursinhos  
Seis ursinhos de pelúcia são levados à Escola por uma senhora que necessita viajar para cuidar de um filho doente. Ela pede que as crianças cuidem deles até que possa retornar. Os ursos contam com as seguintes diferenças: deficiência física, deficiência visual, obesidade, desnutrição, raça negra e surdez - mudez. Estes bichinhos serão divididos entre as turmas  e cada turminha ficará responsável por cuidar de um ou mais bichinhos- de acordo com o número de turmas da Escola. A senhora pedirá que providencie nomes, objetos pessoais  e roupas para os ursinhos, pois  saiu com pressa de casa e acabou esquecendo tudo. É feita, então uma campanha para arrecadação de roupas, mochilinhas e objetos pessoais para os bichinhos. Depois, um processo eleitoral cada sala decidirá os nomes dos ursinhos. Passada esta etapa, cada criança da turma, ficará responsável por cuidar do bichinho por um dia, dentro da Escola e levando- o para casa, juntamente com a mochilinha. Nos fins de semana os professores ficam responsáveis por cuidar dos bichinhos, este fato garante que nenhuma criança maior possa desmistificar o projeto, causando transtornos à criança.
Os ursinhos são integrados em todas as atividades diárias e festividades realizadas.  No final do bimestre a senhora que levou os ursinhos reaparece e os leva para casa de volta e agradece por tudo que fizeram por ele e explica que levou pra lá porque sabia que somente eles seriam capazes de cuidar daqueles que eram tão diferentes. É importante que nestas ocasiões, também se faça uma roda da conversa, afim de diagnosticar as vivências das crianças.
È importante tratar da questão da solidariedade -  campanha feita com as arrecadação de objetos para os ursos
As diferenças não podem ser tratadas como se não existissem, nem tão pouco trabalhadas apenas quando surge algum caso na Escola. Portanto, se faz necessário, um traballho educativo abordando este assunto que é tão importante um verdadeiro processo inclusivo pautado no respeito, na cidadania e na paz.
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Carta a uma menina, Boletim Informativo Síndrome de Down – Notícias, Vol. 2, n° 4, Dezembro 1985, da Fundación Sindrome de Down de Cantabria, Pérez Galdos, 6-B – 39005, Santander, Espanha. Tradução do espanhol: Maria Amélia Vampré Xavier, Vice-Presidente para Relações Internacionais da Federação Nacional das APAES.

“Querida Miriam,
 Escrevo-te esta carta para contar-te uma coisa que, ainda que hoje possa parecer mentira, aconteceu há alguns anos, mais ou menos os que têm. Não sei se compreenderás minha intenção, mas te asseguro que vou me sentir muito melhor depois de te haver contado.

Miriam, sou professora, como sabes. Um dia, cheia de ilusões, pensei que as crianças deveriam ser antes de tudo felizes e que um colégio com certas características poderia conseguir tal objetivo. Pus mãos à obra e abri este Colégio.
Tinha um jardim espaçoso e muros altos de pedra onde as crianças iam procurar lagartixas e caracóis para formar “granjas”. Teus irmãos mais velhos vieram para este colégio. Certo dia tua mãe comunicou-me com grande esperança que esperava outro filho. Alegrei-me muito pois sou dessas pessoas que pensam que um filho é uma bênção de Deus.
Porém minha alegria não durou muito. Pouco depois, após alguns exames médicos, tua mãe comunicou-me que iria ter “uma criança com problemas”. Fiquei tão triste com isso que, quando nasceste, arranjei mil desculpas para adiar o momento de te conhecer. Tua mãe, a quem estimo muito e admiro profundamente, contava-me de teus progressos e retrocessos, sobretudo de saúde. Ela estava sempre alegre, feliz contigo, totalmente entregue o seu trabalho de estimulação precoce, e a teus cuidados.
Um dia, chamou-me ao telefone. Queria falar comigo sobre ti. E aqui começa minha verdadeira confissão, Miriam. Senti terror. Sabia o que tua mãe ia pedir-me. Nunca antes tinha tido no colégio uma criança portadora de síndrome de Down. Desconhecia tudo sobre essa condição. Pensava, pessimista, que uma criança “mongólica” era impossível de ser integrada num grupo de crianças sem deficiências.
Receei a reação das outras crianças. Temi, ainda, que a encarregada da classe maternal te repelisse. Tive medo de tantas coisas! Acreditei, Miriam, que eras incapaz de fazer algo por ti mesma, que eras um ser inútil e desagradável que as outras pessoas iriam repelir. Repito que desconhecia completamente tudo sobre as características de uma criança trissômica. Eu havia feito muito tempo antes integração de crianças com deficiências físicas, mas... com síndrome de Down! Como eu estava enganada!
Quanto aprendi desde o dia que chegaste à classe maternal! A primeira coisa que descobri foi tua grande timidez. Observava-te com freqüência, cheia de curiosidade, analisava tuas reações, esperando encontrar coisas estranhas. Via que as outras crianças, depois da curiosidade inicial e das perguntas de costume (“por que Miriam tem um rosto tão estranho?”) tinham deixado de preocupar-se contigo.
Nieves, a professora, aceitou-te, com todo o afeto, como uma criança que necessitava um pouco mais dela e não poupou dedicação. Dentro de pouco tempo, brincavas no pátio como todos, te aproximavas para saudar, como todos faziam, os papais que vinham buscar alguns companheiros teus. Os pais das outras crianças te acariciavam e ninguém mostrou inconformidade ou estranheza por tua presença no colégio.
Hoje, Miriam, cresceste. És aluna do 1º de EGB. Estás na classe da senhorita Dorita. Quando perdeste, ontem, o ônibus do Colégio e te chamaram pelo alto-falante para que subisses a fim de falar com tua mãe ao telefone, eu estava ali. Alfonso, que brincava perto de mim com um grupo de colegas, disse alto: “Estão chamando Miriam. Ela é da minha classe. Quer que vá chamá-la?” Não foi preciso, porque vinhas correndo com a blusa saindo da calça e dizias: “Maria Teresa, estou subindo para atender o telefone, pois estão me chamando.” “Corre!” disse eu, em silêncio. Logo deixaste de lado o telefone e te sentaste junto a mim, no banco de cimento, muito otimista: “Papai vem me buscar para levar-me a um restaurante”. Agarraste meu braço e apoiaste nele tua cabeça despenteada. Sentia tuas carícias como prêmio imerecido. Eu que um dia senti terror de admitir-te no Colégio...
Como é horrível a ignorância! Nunca imaginei que teus afagos fossem tão doces, tua presença tão agradável. Nunca poderia crer que ao ver hoje, a ti, a Ana, a Cristina e a David, tão felizes, tão normais, tão pessoais, cada um de vós tão diferente um do outro nunca poderia acreditar que iria receber tanto por tão pouco que fiz. Como vês, Miriam, tinha que contar isto.
Agora sinto-me melhor, pois sei que em teu coração não há lugar para o rancor. Descobri, graças a ti e a outras crianças com as tuas características, que uma criança com síndrome de Down é simplesmente uma criança. Só isso: uma criança maravilhosa e gratificante.
Obrigada.
Despede-se com um beijo,
Maria Tereza”

Esta Carta nos mostra que podemos ser muita mais generosos, capazes e confiantes, que podemos acreditar que as pessoas com Deficiências Educacionais Especiais também são felizes, saudáveis e harmoniosas e devem ser tratadas como cidadãos. Devemos tratar as pessoas com amor, carinho e atenção, respeitando-o sempre.
Abraços......... 
Lueide
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PROJETOS DA VIDA
Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas. Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:
“Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?”
Deus respondeu: “Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar”.
Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.
É preciso entrar pra valer nos PROJETOS DA VIDA, ATÉ QUE O RIO SE TRANSFORME EM MAR.
Se uma pessoa passar a vida toda evitando sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece. Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, num salto de asa-delta... O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento.
Não procure o sofrimento. Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere-o. Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar.
Texto adaptado da produção: “O Riacho e o Pântano”.
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A FILOSOFIA DO SUCESSO 


Se você pensa que é um derrotado, você será um derrotado.
Se não pensar quero a qualquer custo, não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer, mas pensa que não vai conseguir, a vitória não sorrirá para você.
Se você fizer as coisas pela metade, você será um fracassado.
Nós descobrimos neste mundo que o sucesso começa pela intenção da gente e tudo se determina pelo nosso espírito.
Se você pensa que é um malogrado, você se torna como tal.
Se você almeja atingir uma posição mais elevada, deve antes de obter a vitória dotar-se da convicção de que conseguirá infalivelmente.
A luta pela vida, nem sempre é vantajosa aos fortes, nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória é aquele que crê plenamente:

EU CONSEGUIREI!
Autor desconhecido
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Esta canção é muito bonita e provavelmente tem muito a ver com nossas histórias de vida colegas. Ouçam-na!
Marta Eliene
Letra da música
 
Eu vou seguir
Eu sei!
Que os sonhos são pra sempre
Eu sei!
Aqui no coração
Eu vou!
Ser mais do que eu sou
Pra cumprir
As promessas que eu fiz
Porque eu sei que é assim
Que os meus sonhos
Dependem de mim...


Eu vou tentar
Sempre!
E acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais
Eu vou seguir
Sempre!
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir...

Não sei!
Se os dias são pra sempre
Guardei!
Você no coração
Eu vou!
Correndo atrás
Aprendi!
Que nunca é demais
Vale a pena insistir
Minha guerra
É encontrar minha paz...

Eu vou tentar
Sempre!
E acreditar que sou capaz
 

De levantar uma vez mais
Eu vou seguir
Sempre!
Saber que ao menos eu tentei
E vou tentar mais uma vez
Eu vou seguir...oh, oh, oh!

Eu vou tentar
Sempre!
E acreditar que sou capaz




De levantar uma vez mais
Eu vou seguir
Sempre!
Acreditar que sou capaz
De levantar uma vez mais
Eu vou seguir
Eu vou, eu vou, eu vou
Sempre!...
Marina Elali
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Canção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento


Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

Dedico esta belíssima canção à todos(as) os(as) companheiros (as) de curso  do 3º semestre 2009.1 da Unifacs.
 Marta Eliene
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UM VIDEO MUITO INTERESSANTE:
A criança copia tudo o que ver
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Equilíbrio
Para sentir-me preenchido tenho
que ser estável.                                 
Para ser estável                                    
 é  necessário equilíbrio.
O equilíbrio entre:
Ser alegre, e não inconveniente.
Ser sincero, e não machucar.
Ser firme nas idéias, e não arrogante.
Ser humilde, e não submisso.
Ser rápido, e não impreciso.
Ser contente, e não oomplacente.
Ser despreocupado, e não descuidado.
Ser amoroso, e não apegado.
Ser pacífico, e não passivo.
Ser disciplinado, e não rígido.
Ser flexível, e não frouxo.
Ser comunicativo, e não exagerado.
Ser obediente, e não cego.
Ser doce, e não melado.
Ser moldável e não tolo.
Ser introspectivo, e não enclausurado.
Ser determinado, e não teimoso.
Ser corajoso, e não agressivo. 
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Você é “Insubstituível”

Ao aprender a amar, o homem derramará lágrimas não de tristeza, mas de alegria. Chorará não pelas guerras nem pelas injustiças, mas porque compreendeu que procurou a felicidade em todo o universo e não a encontrou. Perceberá que Deus a escondeu no único lugar em que ele não pensou em procurá-la: dentro de si mesmo.
Nesse dia, sua vida se encherá de significado e uma revolução silenciosa ocorrerá no âmago do seu espírito: a soberba dará lugar à simplicidade, o julgamento dará lugar ao respeito, a discriminação dará lugar à solidariedade, a insensatez dará lugar à sabedoria. Mas esse tempo ainda está distante. Por quê?
Porque nem sequer descobrimos que a pior miséria humana se encontra no solo da emoção. O homem sonha em viver dias felizes, mas não sabe conquistar a felicidade. Os poderosos tentaram dominá-la. Cercaram-na com exércitos, encurralaram-na com armas,pressionaram-na com suas vitórias. Mas a felicidade os deixou atônitos, pois nunca o poder conseguiu controlá-la.
Os magnatas tentaram comprá-la. Construíram impérios,amealharam fortunas, compraram jóias. Mas a felicidade os deixou perplexos, pois ela jamais se deixou vender e disse-lhes: "O sentido da vida se encontra num mercado onde não se usa dinheiro!" Por isso há miseráveis que moram em palácios e ricos que moram em casebres.
Os cientistas tentaram entender a felicidade. Pesquisaram-na,fizeram estatísticas, mas ela os confundiu, falando-lhes: "A lógica numérica jamais compreenderá a lógica da emoção!" Perturbados, descobriram que o mundo da emoção é indecifrável pelo mundo das idéias. Por isso, os cientistas que viveram uma vida exclusivamente lógica e rígida foram infelizes.
Os intelectuais buscaram a felicidade nos livros de filosofia, mas não a encontraram. Por quê? Porque há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Por isso, os pensadores que amaram o mundo das idéias e desprezaram o mundo
da emoção perderam o encanto pela vida.
Os famosos tentaram seduzir a felicidade. Ofereceram em troca dela os aplausos, os autógrafos, o assédio da TV. Mas ela golpeou-os, dizendo: "Escondo-me no cerne das coisas simples!" Rejeitando o seu recado, muitos não trabalharam bem a fama. Perderam a singeleza da vida, se angustiaram e viveram a pior solidão: sentir-se só no meio da multidão.
Os jovens gritaram: "O prazer de viver nos pertence!" Fizeram festas e promoveram shows, alguns se drogaram e outros apreciaram viver perigosamente. Mas a felicidade chocou-os com seu discurso: "Eu não me encontro no prazer imediato, nem me revelo aos que desprezam seu futuro e as conseqüências dos seus atos!"
Algumas pessoas creram que poderiam cultivar a felicidade em laboratório. Isolaram-se do mundo, baniram as pessoas complicadas de sua história e as dificuldades de sua vida. Gritaram: "Estamos livres de problemas!" Mas a felicidade sumiu e deixou-lhes um bilhete: "Eu aprecio o 'cheiro' de gente e cresço em meio aos transtornos da vida."
Por que muitos falharam em conquistar a felicidade?
Porque quiseram o perfume das flores, mas não quiseram sujar suas mãos para cultivá-las; porque quiseram um lugar no pódio, mas desprezaram a labuta dos treinos. Precisamos aprender a navegar nas águas da emoção se quisermos ter qualidade de vida no mundo estressante em que vivemos.

Augusto Cury

Texto que estimula a reflexão do(a) profissional docente na busca da sua identidade e do seu auto-conceito no processo de ensino e aprendizagem

Equipe Vivências Compartilhadas:
Airí Brandão, Damiela Brandão, Daniela Monteiro, Joanice Bezerra
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TUDO O QUE HOJE PRECISO REALMENTE SABER, APRENDI NO JARDIM DE INFÂNCIA...

Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi:
1. Compartilhe tudo;
2. Jogue dentro das regras;
3. Não bata nos outros;
4. Coloque as coisas de volta onde pegou;
5. Arrume sua bagunça;
6. Não pegue as coisas dos outros;
7. Peça desculpas quando machucar alguém; mas peça mesmo !!!
8. Lave as mãos antes de comer e agradeça a Deus antes de deitar;
9. Dê descarga; (esse é importante)
10. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você;
11. Respeite o limite dos outros;
12. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... desenhe... pinte... cante... dance... brinque... trabalhe um pouco todos os dias;
13. Tire uma soneca a tarde; (isso é muito bom)
14. Quando sair, cuidado com os carros;
15. Dê a mão e fique junto;
16. Repare nas maravilhas da vida;
17. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo, ao seu mundo e vai ver como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica, devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão.


"O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver"...
Pedro Bial

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